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O número de portugueses que tem vindo a adquirir Seguros de Saúde da responsabilidade de seguradoras tem vindo a aumentar. De acordo com a APS – Associação Portuguesa de Seguradoras, este ano, o nosso país superou os 2,5 milhões de seguros feitos por portugueses. O crescimento tem sido progressivo e contínuo nos últimos anos, podendo justificar-se devido à população beneficiar dos seguros contratados pelas empresas onde trabalham e também devido ao Seguro Nacional de Saúde não dar qualquer tipo de resposta.

No mês de julho de 2019, o total de pessoas com Seguro de Saúde atingiu os 2.522.862, um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior. Segundo a APS, no final do ano de 2014, o número de cidadãos portugueses que possuíam um Seguro de Saúde, era 28% inferior ao enumerado anteriormente, visto que em fins de 2014 esse número era de 1,96 milhões. Este aumento justifica-se, maioritariamente, devido aos cidadãos pretenderem ter uma alternativa ao sistema de saúde público. O recurso ao sistema de saúde privado tem vindo a aumentar, pois as empresas investem cada vez mais neste, em troca de não necessitarem de aumento de salários dos seus empregados. Assim, na hora de negociações, as empresas podem oferecer isto aos seus futuros colaboradores, o que de uma perspetiva empregadora, é uma vantagem. 

Os cidadãos empregadores veem nos seguros de saúde, uma espécie de garantia no que diz respeito à sua saúde, visto que o Seguro Nacional de Saúde precisa de ser reforçado quanto aos seus orçamentos, que estão abaixo do pretendido, e caso não o façam, continuará a ser uma vantagem para as Seguradoras.

A ADSE continua a sustentar o crescimento privado, no que diz respeito ao setor de saúde. Entre o ano de 2010 e de 2016, o financiamento da rede convencionada pela ADSE aumentou de 190,2 para 405,3 milhões de euros, ou seja, um aumento de 112%. 

Mais seguros, elevado número de prémios

Simultaneamente que o número de cidadão com seguros de saúde aumenta, também as seguradoras são beneficiadas. Com o aumento de seguros de saúde, aumenta o número de prémios por pessoa segura. Entre o início de 2015 e junho de 2019, registou-se um aumento de 16%, sendo atualmente o valor de prémio de 304 euros por pessoa segura. 

O negócio das seguradoras de saúde aumentou perto de 40% entre os anos de 2015 e 2019, devido ao simultâneo aumento de preço e aumento de número de pessoas que criaram seguro de saúde. No ano de 2014, as Associações Portuguesas de Seguradoras faturaram cerca de 521 milhões de euros, no que diz respeito a seguros de saúde, e 723 milhões de euros no ano de 2018. Nos primeiros seis meses de 2019, o volume de prémios emitidos pelas seguradoras atingiu os 422 milhões de euros.   

Que tipo de seguro de saúde é melhor para mim

Seguro Reembolso
Se pretende escolher os médicos, os hospitais e as clínicas onde quer ser consultado, a melhor opção é um Seguro de Reembolso. Pode ser uma boa opção para cidadãos que moram longe dos grandes centros urbanos, onde o número de serviços associados à rede de cuidados da seguradora é mais limitado. Numa primeira fase, o cliente terá que pagar tudo por sua conta, no entanto, posteriormente, poderá haver um reembolso de uma grande parte desse dinheiro, se forem apresentado à seguradora os recibos ou faturas.

Seguro de Assistência
Se for um cidadão que habita no centro da cidade, ou em arredores, a melhor opção é escolher um Seguro de Assistência. A vantagem do Seguro de Assistência, é que se o cidadão recorrer às instituições e aos profissionais abrangidos pelo serviço nas redes de cuidados médicos, esta paga quase a totalidade das despesas abrangidas pelo seguro, até ao limite de capital contratado. Se tiver de ir a outras zonas do país, ficará limitado nas escolhas dos médicos, ou correrá o risco de não encontrar nenhum da companhia.

Seguro Misto
O Seguro Misto é o seguro mais flexível, pois permite optar pela rede de cuidados médicos integrados na seguradora ou então optar por serviços fora desta. É o cidadão quem decide qual a opção mais vantajosa para si.